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quarta-feira, 9 de março de 2016

Perdas

Fevereiro/Março 2016

Meses de tempestades, perdas de amigas e amigo. Todos sabemos que devemos ser... o quê? Fortes? A morte não deixa os porquês de como devemos encarará-la, a não ser como uma grande ironia da vida, na minha fase atual, diria uma puta sacanagem.
Ismênia se foi e com ela foram seus doces e sua aletria domingueira. Deixou suas anotações do jogo de domingo e seu olhar de viés matreiro quando Emídia colocava a mão no baralho e fazia uma admoestação qualquer: pouco depois foi-se a vizinha Wanda cuja filha foi dama de honra no meu casamento e diretora da escola municipal onde meu filho mais velho estudou. Ambas sofreram perdas e instaurou-se nelas uma tristeza , uma nostalgia. Deram adeus à tristeza e um olá para a alegria e a paz; depois meu amigo e poeta Wanderley Soares, este vítima de um câncer, quando se internou, comunicou aos amigos que se afastaria, mas voltaria forte e renovado, não voltou. Assim fantasio a morte: uma série de olás... que , talvez, nos tornem fortes e renovados.
Mas a tristeza se instala em quem
perde e damos um bom dia à tristeza... por um tempo.

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