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Ser carioca é inexplicável. Não é ser melhor, não é ser pior... é apenas ser. Conviver com o antigo, seja barroco,seja neoclássico, seja pós moderno é para o carioca muito natural .É irreverente e conservador simultaneamente. Temos bairros-cidades dentro de uma única cidade: Copacabana e Tijuca muito traduzem este aspecto, Mar, lagoas e floresta caminham lado a lado assim como a riqueza e pobreza..
Todas as religiões tornam-se cariocas no Rio de Janeiro. São reverenciados os deuses da mitologia africana, grega e romana convivendo com os deuses do cristianismo e com o deus do judaísmo traduzindo e criando assim a sua forma de ser e sentir.
Na floresta da Tijuca, temos a capela Mayrink, com obras de Candido Portinari. Singela em meio mata, nos desperta a fé isenta de qualquer preceito religioso. É o verde silêncio da floresta e arte do ser humano, logo o deus que que habita em nós floresce e acalma.
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