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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Lerna


Num dezembro qualquer, um aborrecimento muito sério levou-a ao fundo do poço da existência. Este aborrecimento causou pane no emocional e, consequentemente, no físico.

A partir daí, procurou entender o mito da hidra do Lerna.

A hidra tem 9 cabeças. Representam elas:
o desejo sexual intenso;
a prioridade do conforto material;
o dinheiro como fonte de felicidade;
as paixões desenfreadas;
o ódio aliado ao desejo de vingança;
o poder;
os vícios;
o orgulho quando é arrogância;
a crueldade.

Para vencer e encontrar a paz e a felicidade internas, a hidra deve cortar as nove cabeças e entregá-las ao pântano de Lerna que tudo suga.

Dedicou-se ao trabalho de repensar a os conceitos e (pré)conceitos existenciais para sair do fundo do poço. Analisou as 9 cabeças. Ficou doente emocional e fisicamente. Encarou-se de frente e começou a achar o caminho do Lerna para entregar ao pântano os aspectos nocivos dessa representação simbólica.

Quando nos entregamos às nove cabeças hídricas, corremos o risco de tornarmo-nos menos humanos e perdermos o prumo de uma vida plena. Tornamo-nos teimosos-arrogantes e instalamos, inconscientemente, a perda.
Perdemos o Prazer da beleza do sexo, do amor, do conforto, do trabalho.
Entregou todos os negativos ao pântano.
Desinstalou a perda e (re)viveu!

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